quarta-feira, 28 de abril de 2021

CONSTANTEMENTE SINTO BAIXAR O ESPÍRITO CAIPIRA.





 A minha vida foi um eterno receptor de espíritos:
 - de pedreiro    
- de carpinteiro    - de marceneiro    - de pintor    - de encanador    - de vidraceiro   - de trabalhador com pedras (ardósia, granito, mármore, etc)   - de professor (desde o ensino médio)

Com dias em que mais de um me dominava.  Mas os frutos que colhi do que plantei, eliminando pragas sem VALER-ME DA QUÍMICA eram repartidos: os conhecimentos frutificados foram repartidos para os colegas que me solicitavam ajuda escolar:
No ensino médio como professor de reforço em matemática (alguns deles):
Carlos Alberto Machado (que além de tornar meu melhor amigo me agraciou como PADRINHO DE CASAMENTO).
Vilma Hebeler (que me acarinhava a alma com sua presença e veio a tornar-se minha esposa).
Ivaci Matias
Dimas L Bechara
Argemiro Matias de Oliveira
José Artur Jordão
Maria Ivone Moraes
Chegando na faculdade mais colegas me procuraram e com eles dividi meus frutos de conhecimentos.
Em Campo Grande (MS), nos anos 80, foi uma das vezes do espírito de horticultor/fruticultor, e o que colhi, eliminando as pragas, foram repartidos para os vizinhos e colegas de trabalho:
Oswaldo Heleno, minha chefia imediata, levei rabanetes e coentro, e cada um teve um aspecto interessante. No caso dos rabanetes, ao chegar em casa sua mãe ficou impressionada com a beleza e tamanho, que no primeiro visual pensou ser tomates; no caso do coentro, que produziu muito e de boa qualidade, só fiquei sabendo que detestava logo ao colher, ele (Oswaldo) repartiu a grande quantidade recebida com seu Anjo da Guarda Waldyr Andrade Santana, que indaguei por que você gosta? Tendo respondido: para usar no peixe. Trazendo umas sementes de caju de uma viagem ao Nordeste Brasileiro, plantei e logo surgiu um viçoso pé carregado de frutos belos e grandes que foram presenteados aos colegas entre outros: Roberto Takahashi e Luiz Manuel Palmeira. O colega Etiene Vileta e o meu vizinho frontal vendo os belos frutos pediram sementes. Eu atendi aos pedidos, mas me informaram que seus plantios geraram plantas sem expectativas. 




  

sexta-feira, 23 de abril de 2021

ORGULHO QUE UMA ESTATAL ME PROPORCIONOU

 



OUTRO ORGULHO: ter aprendido de forma autodidata a utilizar a ferramenta AutoCAD que fui obrigado pela Empresa (SEM EXIGÊNCIA DO CONCURSO) e que eu nem sabia que existia. E no final saber utilizá-la melhor do que os engenheiros antigos que tinham feito curso pago pela Empresa em outra cidade.

AS DECEPÇÕES QUE UMA ESTATAL ME PROPORCIONOU: foram muitas, mas para não alongar muito ficarei nestas:

1. Sendo o encarregado de emitir os Laudos Técnicos Elétricos e de SPDA (para-raios), um dia o encarregado da Estação de Tratamento de Água de Itatiba (ÚNICA E MUITO ANTIGA) me liga dizendo "A fiscalização está pedindo o Laudo Técnico das Instalações Elétricas, eu conversei com seu chefe e ele disse para pegar o laudo com você", do jeito que ele conversava parecia que era algo a ser feito no escritório sem ir ao local e sem projeto/desenhos. Respondi está bom vou até as instalações para executá-lo. Chegando nas instalações não encontrei nem sequer  um desenho das instalações, que já tinha recebido muitas complementações e mutações. O mais correto seria dizer que sem projeto seria impossível fazer o laudo, mas para ajudar a Empresa, sozinho fiz um projeto meia boca, identificando as bitolas de fio a fio, cabo a cabo, e identificando as características dos equipamentos e materiais instalados, arriscando-me a levar choques.

2. Durante a execução do laudo eu deparei-me com uma edificação em ampliação e reformas e solicitei ao Eng Civil responsável (que era aquele que entrou no mesmo concurso que eu) o projeto dos serviços que estavam sendo executados e ele disse "esse pessoal é bom na mão de obra mas não no papel e o projeto será feito após a conclusão dos serviços" (não acreditei que tinha ouvido isso de um engenheiro). No laudo eu afirmei que não foi possível avaliar esses serviços.

3. Durante a minha vistoria tim tim por tim tim em que estava em um local tentando identificar o que os disjuntores ligavam, conversando com o encarregado local eu disse "que horas que eu poderia desligar esses disjuntores para identificar seus destinos?" e ele respondeu "eu conheço tudo, esse aqui pode desligar sem problemas", eu respondi "tem certeza?", ele afirmou tenho, eu disse então desligue, foi só fazer e alguém saiu bravo de uma sala dizendo: "vocês desligaram o meu computador?"

NOME DA EMPRESA: SABESP


 


4. Um dia em que estava na Estação Elevatória de Esgotos do bairro São Francisco executando serviços de instalação de alarmes tendo em vista os constantes furtos de cabos que estavam acontecendo, um engenheiro civil recém contratado me acompanhou para pegar dados para seus serviços. No local ele reparou que canalizações estavam jogando esgoto diretamente no córrego logo ao lado exclamou: "Isso é crime ambiental, não pode ser feito!" Já no escritório ele direcionou aos outros engenheiros antigos: "Nós temos que formar uma cruzada contra isso!" Obtendo como resposta: "Nós já alertamos disso, você ficará sozinho nessa empreitada e BOA SORTE!"


TENDO TRABALHADO EM UMA ESTATAL DO MATO GROSSO, POR 18 ANOS NOS ANOS 70 E 80, EM QUE HAVIA UMA CERTA PREOCUPAÇÃO COM AS NORMAS TÉCNICAS E RESPEITO AO CREA, PENSEI QUE NO ESTADO DE SÃO PAULO ENCONTRAIA ALGO AO MENOS SEMELHANTE...                             
MAS DECEPCIONEI-ME POR COMPLETO...