EU SOU PALMEIRAS. POR QUÊ?
Na minha época, para ingressar o segundo
grau escolar havia uma espécie de vestibulinho chamado “Exame de Admissão”.
Fazendo um cursinho preparatório, em 1963, o professor que era marido da dona e
professora Nazira, aproximando-se perguntou-me: “Para que time você torce?”. Eu
respondi: “O que é isso?”. Ao ver que eu não entendia nada do assunto, ainda,
disse-me: “Se alguém perguntar, fala Palmeiras”. E assim foi. Inicialmente por
instinto, depois por certa simpatia, principalmente por ter a mesma inicial do
meu nome e do país em que nasci (Portugal). Esse professor é meu primo de segundo grau e
foi Prefeito da cidade de São José do Rio Preto (SP) por um período de 10 anos
(dois mandatos): Manoel Antunes. Fui seguindo sempre com simpatia pelo Palmeiras,
sem nunca ter paixão por futebol. Não sei explicar o porquê, desde a infância,
ter certa aversão por outro time; os Corintianos que me perdoem, mas não direi
qual é.
Sem ter deixado me levar pela paixão, ainda
lembro da escalação de quando me envolvi um pouquinho mais: Valdir; Djalma
Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia;
Julinho, Servílio, Tupanzinho e Reinaldo. Lembro também de um
programa humorístico de rádio, onde um participante palmeirense declamava a
poesia:
Minha terra tem o Palmeiras
Onde joga o Waldemá.
Os times que aqui jogam
Não jogam como lá.