quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

SUPOSITÓRIOS NATALINOS



Lembro-me perfeitamente, o que me marcou muito, quando minha mãe dizia "Eu gostava tanto de ir naquela Igreja (uns dois quilômetros), e em minhas orações eu me sentia tão reconfortante!" "Fui algumas vezes no novo Templo, não me senti bem e não voltei mais"

Conforme eu crescia, a cidade crescia em maior velocidade e ia transformando o MEU SUPOSITÓRIO NATALINO:
Na infância supus que o Natal era para reflexão sobre a humildade do Aniversariante e seus dotes morais.
Na adolescência supus que o Natal era para confraternizações com os amigos e familiares.
Já adulto supus que o Natal era para manter viva a tradição que vem de tempos que se apagam na história, e que parece que irá se perpetuar,  as festas regadas a álcool que foram muito apreciadas por Dionísio, da Grécia que nos deu Platão, Sócrates (que iniciou a filosofia moderna) e Demóstenes, político que associou a honradez política com o ideal democrático (parece que não foi Manoel Antunes o primeiro a se valer desse ideal...).


Com a capacidade administrativa e os dotes morais de Manoel Antunes, a Estrela de Rio Preto brilhou tanto que foi enxergada em rincões muito distantes e atraíram Reis Gordos de Ouro para presentear com ouro qualquer recém nascido humilde como Cristo. E alguns personagens da classe política atuante, em praticamente todo o Brasil, conseguiram me esclarecer uma dúvida que eu carregava: Qual o motivo de um recém nascido (Cristo), extremamente humilde, receber de presente OURO, em vez de fraldas, mamadeiras e roupas? Ficou muito claro: A elite sempre usou seu poder econômico para comprar o caráter dos humildes...

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