segunda-feira, 14 de setembro de 2015

RELÍQUIAS DE UMA VIDA


Vasculhando os objetos do passado deparei-me com meu PRIMEIRO RG/RE (aos 18 anos), que constava: CARTEIRA DE IDENTIDADE (PERMANENTE)  PARA ESTRANGEIRO,  emitida pelo TÃO TEMIDO  DOPS (DE SÃO PAULO) em 1970 (Era Médici). Anos após na transição Médici/Geisel, ao solicitar a igualdade de direitos civis, o Ministério da Justiça mandou junto os Direitos Políticos (um estudante estrangeiro tornou-se igual a todos os brasileiros – todos não, somente igual àqueles que detinham os direitos políticos). Com toda segurança frequentei escolas públicas até ingressar uma Faculdade, que como fazia parte de uma fundação que recebia verbas do Governo, cobrava valor simbólico. POR ESSAS E MUITAS OUTRAS, e tendo uma vida preenchida diariamente com estudos e procura de alguma atividade, nem percebi que o Brasil vivia uma Ditadura Militar... Inclusive só fiquei sabendo coisas ditas após a sua queda, mesmo assim, com respeito a minha cidade SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP), foram raras e de pouca significância, talvez por isso sempre foi uma cidade em progresso constante, por ter como lema: TRABALHO, MORAL E CIVISMO, independente da ideologia em vigor no País...
Mudei de cidade (Campo Grande - MT que em seguida mudou a sigla para MS) e, nos Governos Itamar e FHC, minha família passou, PELOS MILITARES, por situações que dizem que aconteciam na Época do Regime Militar, e eu não acreditava...




Um comentário:

Pierre da Gama disse...

Vasculhando os objetos do passado deparei-me com meu PRIMEIRO RG/RE (aos 18 anos), que constava: CARTEIRA DE IDENTIDADE (PERMANENTE) PARA ESTRANGEIRO, emitida pelo TÃO TEMIDO DOPS em 1970 (Era Médici).