DÁ
PARA IMAGINAR: ENGENHEIRO DENTRO DE
EMPRESAS PÚBLICAS POR MAIS DE 20 ANOS TENTANDO SER ÍNTEGRO? Empresas Públicas
tipo Petrobrás (ECONOMIA MISTA).
PRIMEIRA
EMPRESA: Por mais de 16 anos na CEMAT/ENERSUL, em Campo grande, onde fui
admitido em conversa direta, sem qualquer influência, POLÍTICA OU DE CONHECIDOS.
Só permaneci, tendo em vista meu superior máximo em Campo Grande, Eng Dúlcio
José Ferreira, já no início, durante o período de experiência, ter notado que
eu seria DIFERENTE DOS DEMAIS, mas me tolerou por muito tempo. Não tenho nada
de concreto de que ele tenha tido envolvimento em corrupções, mas na boca dos
peões diziam que havia entre Ele e Diretores de uma Empreiteira, inclusive fui
obrigado a ouvir de um dos trabalhadores dessa Empreiteira: “Enquanto você fica
se preocupando tanto com a ENERSUL, os diretores da Empresa e os da
Empreiteira, estão tomando uísque".
ÚNICA
PROPINA QUE ME LEMBRO DE TER RECEBIDO: Em uma das minhas saídas para
fiscalização de obras na região do Pantanal, a minha chefia imediata
(ENGENHEIRO Oswaldo Heleno Sales de Oliveira) pediu para eu perguntar para o
engenheiro da Empreiteira onde ele tinha adquirido a barraca que usava no
Pantanal, porque queria adquirir uma, por ter gostado muito daquela específica.
Fiz o solicitado e dei-lhe a resposta. Nas proximidades do Natal a secretária
dessa empreiteira ligou-me solicitando o meu endereço para ser enviado um
cartão de natal pessoal. De imediato e sem reflexão passei o endereço. Logo ao
desligar o telefone e tendo meditado um pouco comentei com a chefia imediata
(ENGENHEIRO Oswaldo): “Pelo que entendi, parece que a Empreiteira está querendo
dar-me uma barraca”. Tendo ele respondido: “Pega! Pega! Pedro!”. Nas
proximidades do Natal a minha esposa me liga: “Deixaram um pacotão aqui dizendo
que era para você! Ao dizer que deveria ser engano ele mostrou-me um papel com
seu nome certo e endereço, e já colocou para dentro”. ERA UMA BARRACA PARA
CINCO PESSOAS (que a chefia deveria ter recebido também). Como nunca fui adepto
de acampar, o ELEFANTE BRANCO ficou tomando espaço grande, se deteriorando e
atrapalhando muito. Se foi PROPINA realmente, não sei, porque nada influenciou
no meu modo de ser.
ÚNICA VEZ QUE NÃO ACATEI ORDEM SUPERIOR: Um grupo de Engenheiros (encabeçados pela minha chefia imediata ENGENHEIRO Oswaldo) e os Diretores do Rádio Clube acertaram desse grupo executar serviços de instalações elétricas e de iluminação no Clube (mão de obra e material da Enersul ou do Clube de Empregados da Empresa), em troca de TÍTULOS DO CLUBE. Como não vi com bons olhos, eu não me interessei em fazer parte. Como era de costume ao sair de férias, ele entregou-me suas funções juntamente com seus trabalhos em andamento (SEM NENHUM ACRÉSCIMO FINANCEIRO). Ao tentar ordenar-me que assumisse aqueles serviços alheios à empresa eu disse: ”Com tantos engenheiros envolvidos (EU NÃO ESTAVA), não poderia ser entregue a algum deles? Minha solicitação foi acatada. Passado algum tempo aconteceu algum rebuliço parecido com esses da Petrobrás, com publicações em jornais, etc, mas não fiquei sabendo de ninguém que tenha sido penalizado de alguma forma.
Não suportando o SISTEMA DE EMPRESA PÚBLICA, vendo em toda troca de governador, uma avalanche de NEPOTISMO e com os desafetos sendo pisados, eu resolvi conversar com a Empresa para entrar em um PDV. Inicialmente foi afirmado que o Diretor havia dito que “OS BONS FUNCIONÁRIOS NÃO SERIAM DEMITIDOS”. Como fui insistindo o NÍVEL FOI BAIXANDO, passando por: “Você não conhece algum político para te colocar no PDV?” No que respondi: “Não precisei de político para entrar, vou precisar para sair?”
SEGUNDA EMPRESA: Após 16 anos longe de Empresa Pública, e estando no Estado de São Paulo, achei que era um Estado tecnicamente mais evoluído, inclusive a ADMISSÃO SERIA POR CONCURSO PÚBLICO, resolvi encarar mais um desafio, classificado na primeira colocação.
ÚNICA VEZ QUE NÃO ACATEI ORDEM SUPERIOR: Um grupo de Engenheiros (encabeçados pela minha chefia imediata ENGENHEIRO Oswaldo) e os Diretores do Rádio Clube acertaram desse grupo executar serviços de instalações elétricas e de iluminação no Clube (mão de obra e material da Enersul ou do Clube de Empregados da Empresa), em troca de TÍTULOS DO CLUBE. Como não vi com bons olhos, eu não me interessei em fazer parte. Como era de costume ao sair de férias, ele entregou-me suas funções juntamente com seus trabalhos em andamento (SEM NENHUM ACRÉSCIMO FINANCEIRO). Ao tentar ordenar-me que assumisse aqueles serviços alheios à empresa eu disse: ”Com tantos engenheiros envolvidos (EU NÃO ESTAVA), não poderia ser entregue a algum deles? Minha solicitação foi acatada. Passado algum tempo aconteceu algum rebuliço parecido com esses da Petrobrás, com publicações em jornais, etc, mas não fiquei sabendo de ninguém que tenha sido penalizado de alguma forma.
Não suportando o SISTEMA DE EMPRESA PÚBLICA, vendo em toda troca de governador, uma avalanche de NEPOTISMO e com os desafetos sendo pisados, eu resolvi conversar com a Empresa para entrar em um PDV. Inicialmente foi afirmado que o Diretor havia dito que “OS BONS FUNCIONÁRIOS NÃO SERIAM DEMITIDOS”. Como fui insistindo o NÍVEL FOI BAIXANDO, passando por: “Você não conhece algum político para te colocar no PDV?” No que respondi: “Não precisei de político para entrar, vou precisar para sair?”
SEGUNDA EMPRESA: Após 16 anos longe de Empresa Pública, e estando no Estado de São Paulo, achei que era um Estado tecnicamente mais evoluído, inclusive a ADMISSÃO SERIA POR CONCURSO PÚBLICO, resolvi encarar mais um desafio, classificado na primeira colocação.
MINHA
RECEPÇÃO: 1. De imediato a chefia imediata, ENGENHEIRO Dionísio, ordenou-me a
execução de trabalhos utilizando a ferramenta da informática AutoCAD (NÃO
EXIGIDA NO EDITAL), sendo que eu nunca tinha entrado no programa. Aprendi AutoCAD
de forma AutoDIDÁTICA.
2. Fui abordado nos corredores do prédio pelo Sr. Maurílio, que vim a saber que era o segundo escalão em Itatiba, sem formação em engenharia, que me colocou em seu carro particular e levou-me para circular diversas instalações esparramadas pela cidade de Itatiba, e no final ordenou: “É para fazer os projetos elétricos de todas as instalações visitadas em 15 dias, SEM PLANTAS, SEM MEDIDAS, SEM CONHECIMENTO DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES E SEM CARRO".
3. Fui abordado pela chefia superior à imediata ENGENHEIRO Maurício Polezzi que entregou-me um pacotão de memoriais descritivos e plantas de um Empreendimento Imobiliário: “Para análise e aprovação". Tendo-lhe dito: “Vou necessitar de algum tempo para descobrir se existem NORMAS DA SABESP para serem obedecidas e também se estão sendo respeitadas as NORMAS DA ABNT, tendo o mesmo replicado: “Dê apenas uma passada de olhos e ASSINA COMO ENGENHEIRO para poder cumprir o cronograma que já está atrasado”.
Isso foi apenas a recepção, dá para imaginar o restante.
EM UM COISA A EMPRESA DO MATO GROSSO SE MOSTROU MUITO, MUITO, MUITO SUPERIOR À DE SÃO PAULO: Havia preocupação no RESPEITO ÀS NORMAS, talvez seja pelo fato do CREA de lá impor mais respeito.
2. Fui abordado nos corredores do prédio pelo Sr. Maurílio, que vim a saber que era o segundo escalão em Itatiba, sem formação em engenharia, que me colocou em seu carro particular e levou-me para circular diversas instalações esparramadas pela cidade de Itatiba, e no final ordenou: “É para fazer os projetos elétricos de todas as instalações visitadas em 15 dias, SEM PLANTAS, SEM MEDIDAS, SEM CONHECIMENTO DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES E SEM CARRO".
3. Fui abordado pela chefia superior à imediata ENGENHEIRO Maurício Polezzi que entregou-me um pacotão de memoriais descritivos e plantas de um Empreendimento Imobiliário: “Para análise e aprovação". Tendo-lhe dito: “Vou necessitar de algum tempo para descobrir se existem NORMAS DA SABESP para serem obedecidas e também se estão sendo respeitadas as NORMAS DA ABNT, tendo o mesmo replicado: “Dê apenas uma passada de olhos e ASSINA COMO ENGENHEIRO para poder cumprir o cronograma que já está atrasado”.
Isso foi apenas a recepção, dá para imaginar o restante.
EM UM COISA A EMPRESA DO MATO GROSSO SE MOSTROU MUITO, MUITO, MUITO SUPERIOR À DE SÃO PAULO: Havia preocupação no RESPEITO ÀS NORMAS, talvez seja pelo fato do CREA de lá impor mais respeito.
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