domingo, 11 de dezembro de 2011

SOU MESTRE (EM ENGENHARIA).


11 DE DEZEMBRO É O DIA DO ENGENHEIRO.


Depois de já ter vivido, adquirido experiências e uma enorme gama de conhecimentos, olhei para trás e refleti: desde que nasci minha vida foi pautada pela liberdade e pelos bons costumes. Ainda em tenra idade a matemática começou a me fascinar e ficou arraigado em meu ser, em seguida vieram as artes da época: gibis, música e cinema. Na adolescência conheci Pitágoras e seus ensinamentos, com o que me identifiquei por completo. Sentindo-me livre tive fases diversas, umas movidas pelo coração e outras pela razão. Há pouco comecei a viver uma fase que esteve sempre latente em minha alma, mas insistia em ficar adormecida, a de escritor. Outrora passei por uma fase de fotógrafo... ela está voltando a se despertar em mim, agora na fase digital. As fotos que estou utilizando em meu blog são de minha autoria.

Imediatamente após a colação de grau em Engenharia, iniciei minha vida profissional em uma Empresa prestadora de serviços públicos. Alguns anos após, comecei a preencher minhas noites com aquilo que teria me proporcionado o período mais gratificante de minha vida: o Magistério Universitário; com isso pude transmitir parte dos meus conhecimentos, muitos deles tendo sido adquiridos de forma autodidática, e me doado um pouco.


Após conquistar o Grau de MESTRE (em engenharia), resolvi deixar de lado o esquadro e o compasso, e permitir a minha alma ser envolvida por completo pelo espírito de um Pedreiro Livre. Adquiri diversas casas (que um dia tiveram sido lares) em ruínas (verdadeiros templos destruídos) e resolvi reconstruí-las. Para isso utilizei meu dinheiro próprio (sem qualquer tipo de empréstimo ou financiamento) e valendo-me de minhas mãos hábeis na lida com o metal, a pedra, a madeira, o plástico e o vidro, sem recebimento de qualquer salário. Nas diversas ferramentas e instrumentos que utilizei destacaram-se o NÍVEL, o PRUMO, a COLHER e a DESEMPENADEIRA. Permaneci reconstruindo casas destruídas por 12 anos. Nesse período pude ter alguma noção do que é a liberdade. Não consegui vivê-la em toda a sua plenitude porque é impossível perder todos os vínculos com a sociedade e, com isso, deu para deduzir que o homem sempre será um escravo social. 

Passado esse tempo ouvi um chamado de DEUS para retornar à Engenharia. Mesmo tendo tomado a decisão de nunca mais o fazer, resolvi atender o meu Guia e Orientador que me acompanha desde o dia que nasci. Ao me preparar para a nova etapa deparei com uma grande surpresa: o esquadro e o compasso não eram mais utilizados na engenharia!!! Tive que me adaptar (de forma autodidata) à nova e poderosíssima ferramenta que substituía quase tudo relacionado com os desenhos técnicos arquitetônicos: de edificações, de máquinas, do corpo humano, cartográficos... e quiçá, algo parecido, um dia foi utilizado na Arquitetura do Universo? Essa ferramenta é um programa de computador que tem o nome de AutoCAD.


(Tudo o que aqui está escrito é real e as fotos são de instrumentos que estiveram em minhas mãos e foram por mim utilizados).



Um comentário:

Pierre da Gama disse...

Após conquistar o Grau de MESTRE (em engenharia), resolvi deixar de lado o esquadro e o compasso, e permitir a minha alma ser envolvida por completo pelo espírito de um Pedreiro Livre.