quinta-feira, 17 de agosto de 2017

PRESSÃO





MEU POEMA PUBLICADO:
Pressão
          (Pierre da Gama)

Pressão! Pressão! Pressão!
Ah! Meu Deus! Quanta pressão!
Pressão! Pressão! Pressão!
Ah! Meu Deus! Quanta pressão!

Com tanta pressão,
sinto uma panela o meu crâneo.
Sem válvula e sem controle,
pronto a explodir em ebulição.

Já nasci sob muita pressão.
Para laborar, enriquecer... cresci sob pressão.
Só na praia, ao nível do mar,
não senti nenhuma pressão.

Com pressão na vida diária,
compressão no metrô e no lotação,
com o preção dos alimentos e remédios,
com opressão de uma repressão...

Pressão de baixo, pressão de cima,
sofrendo pressão por todos os lados,
para constante transformação.
Transformação do quê?

Derramas, diretas já, impeachment...
fui para as ruas sob muita pressão.
Se mudou, de que nada mudou
tive a impressão.

Com tanta pressão,
ainda me colocam sob pressão
de controlar a do coração!
Como, meu irmão?

Pressão! Pressão! Pressão!
Ah! Meu Deus! Quanta pressão!
Pressão! Pressão! Pressão!
Ah! Meu Deus! Quanta pressão!

Com tanta pressão,
sinto-me uma tênue impressão,
em uma folha qualquer,
vagando ao léu, sem pressão...



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