domingo, 29 de dezembro de 2013

MEUS TRABALHOS E EMPREGOS... VENCI O BOM COMBATE POR DUAS VEZES...


Final de ano, período de reflexões e balanços, resolvi relembrar dos detalhes de meus trabalhos e empregos...

Meu primeiro trabalho remunerado, de que me lembro, foi de engraxate, quando eu devia ter em torno de 7 ou 8 anos. Em seguida: construtor e vendedor de pipas, venda de bexigas e acessórios de carnaval (máscaras, serpentinas e confetes) numa pracinha perto de casa e dono de uma banca de compra e venda de gibis usados. Na infância em meio a essas atividades proporcionava alguma ajuda no balcão do bar do meu pai. Chegando ao início da adolescência essa ajuda foi mais assídua, ficando a maior parte do tempo entre pingas e cigarros, e ao mesmo tempo atuava como datilógrafo no preenchimento de contratos de locação (para corretores) e formulários do IR (com a máquina de escrever em cima do balcão); mas como Deus sempre foi meu guia, nunca fumei e bebo esporadicamente alguma cervejinha e vinho apenas. Com meu anjo da guarda guiando, mesmo residindo em local que, na época de tenra infância, foi considerado de pior fama da cidade de São José do Rio Preto (a ESPLANADA) e região do mais baixo meretrício, não tomei o caminho de muitas crianças do local: ficar se pendurando em caminhões em movimento nas ruas de terra esburacadas, formando gangs, fumando, e até roubando. Na época de engraxate (7 a 9 anos) lembro-me nitidamente de que quando ia solicitar sapatos para engraxar nas casas de luzes vermelhas, as gorjetas eram bem acentuadas. Lembro também dos nomes das profissionais mais requisitadas: a Dalva e a Ernestina (umaafrodescendente), e de um gay, afrodescendente, o Tiátio, em que minha cabeça infantil (7 anos), mas já exalando características masculinas, não conseguia conceber o namoro entre homens, o que piorava ao saber que homem pagava para isso, com tantas mulheres bonitas à disposição . Durante os meus estudos de nível superior (Engenharia), dediquei-me a dar aulas particulares de matemática e física. Durante minha infância e início da adolescência, na cidade de São José do Rio Preto, apenas duas pessoas poderiam ser enquadradas como amigos: Carlos Alberto Machado e uma outra que Deus levou na flor da idade, 18 anos, Luiz Roberto Luize.

Imediatamente após a minha colação de grau, em Engenharia Elétrica, na cidade de Barretos (SP), troquei, sozinho, o Estado de São Paulo (São José do Rio Preto) por Mato Grosso (Campo Grande), que logo em seguida recebeu a denominação “do Sul”, para ter meu primeiro emprego com carteira assinada.  Algumas das vezes em que retornei a Rio Preto, para visitar a família, tive que atender às solicitações de agentes policiais para parar o carro que foi revistado demoradamente, com solicitação de abertura das malas que tiveram as roupas reviradas, exigido a documentação, inclusive pessoal, e bombardeado com perguntas constrangedoras, exclusivamente pelo fato das placas serem de Campo Grande. Nessas atitudes policiais eram deixadas evidentes quais seriam os conceitos que a polícia, de um estado evoluído, tinha da idoneidade moral do estado que eu havia aceitado para morar e constituir família. Trabalhando em uma empresa SEM CONCURSO PÚBLICO, e que depois também demonstrou sem moral ao se relacionar com seus empregados, a ENERSUL. Conforme o tempo passava demonstrou, também, ser dominada por Coronelismos e “Castas”, que se digladiavam na disputa pelo poder, e torturavam psicologicamente os componentes da casta derrotada. Como tudo isso, juntando com o fato dos colegas de trabalho viverem sob tensão por terem sidos admitidos politicamente e politicamente poderiam ser decapitados, situação que era exacerbada quando do surgimento das tão temidas e famosas "listas" (quem me dera ter sido incluído em alguma delas e com isso muitas coisas serem evitadas, mesmo porque sempre fui totalmente livre, nunca procurei alguma forma de estabilidade, sempre disponível a ser excluído quando não houvesse mais interesse, da empresa ou de algum grupo), “batia de frente” com a minha índole, de uma personalidade que estava querendo se solidificar, eu nunca me senti  bem nela. Apesar de sentir-me mal, não sei explicar o porquê de não tê-la deixado logo, inclusive quando surgiram as oportunidades na CPFL (através de aprovação em concurso público) e numa firma que prestava serviço terceirizado à ELETRONORTE (onde o salário seria quase o dobro).  Também não sei explicar o porquê das minhas chefias imediatas se sentirem ameaçadas com minha presença ao seu lado, tendo em vista que nunca demonstrei, e nunca tive, interesses para entrar em disputas por cargos. Talvez tenha sido esse sentimento de insegurança das pessoas que eu e minha família tenha sido alvo de “um trabalho” de algum tipo de dopagem química. Envolto nesse “trabalho”, quando assumiu a presidência o Eng. João Antônio de Marco me elegeu para instrumento de sua tirania. Tendo rechaçado de imediato através de uma correspondência, que não foi respondida mostrando seu autoritarismo total. Mas delegou a uma pessoa que até aquele momento eu considerava completamente idônea e respeitada, para me chamar e conversar: Eng. Carlos Nakao, que despiu-se de sua máscara e mostrou o lado que talvez eu seja o único que o conheça. Antes não tivesse acontecido, porque eu gostaria muito de ter hoje a imagem que eu tinha até aquele momento, da primeira pessoa a conhecer na empresa e no estado em minha apresentação ainda em Cuiabá. Durante toda nossa conversa em que demonstrei desde o início que eu abria mão da parte financeira que eu doava para ser distribuída para aqueles que tanto brigavam por ela (naquela empresa todos eram ávidos da ganância monetária e do poder para pisar nas pessoas, não havendo nenhuma preocupação com o futuro da Empresa), insistia em usar seus valores (exclusivamente financeiros) para tentar corromper os meus. Eu solicitei apenas uma coisa: que me tirassem de onde tinham me colocado. Ele disse que não ia acatar minha solicitação, mas a Empresa já tinha acertado com o sindicato e que seria jogada mais uma penca na fogueira, para eu não me sentir sozinho. Quando recebi através de fone um chamado para conversar com essa pessoa, tinha sentido acender uma luz, mas sai totalmente decepcionado e sem saber o motivo de colocarem-na na jogada, que só serviu para sentir na prática o real significado da expressão: “Até tu Brutus!!!”.  Como este fato ocorreu em véspera de um dia de Natal (e foi o único presente recebido da Empresa em 16 anos), não tem como passar um final de ano sem que ele me venha a mente. Após tudo isso, e mais outras coisas seguidas, fiquei totalmente sem confiança no ser humano,  e resolvi deixar a Empresa, mas, por incrível que pareça até para isso foi através de atritos e desgastes, tendo sido obrigado a ouvir: “Você não conhece nenhum político para te ajudar a sair da Empresa?”, e receber aquilo que aqueles que estavam para ser demitidos receberiam e se agarravam em políticos para manterem-se? Se a confiança no ser humano já era péssima, virou pó, mas pó repleto de sujeira...

 Após ter conseguido sair da Empresa e estar me dedicando ao que realmente me dava prazer: o magistério universitário, “o trabalho” continuava em ação. Ao ter minha mente despedaçada quimicamente, totalmente inerte, sem livre arbítrio, ouvi dentro de minha própria casa, de um Coronel da Polícia Militar (Arismar Antônio Derossi) recebido como Amigo e Irmão, algumas explicações kardexistas suas: “Ele não fez nada para mim, mas não fui com a cara dele, por alguma coisa que tenha feito em vidas anteriores. Aí começo a atacar, mas tem uma aura tão resistente que os ataques batem na aura e voltam, e fazem-no mais forte. Aí juntam-se outros, um desgasta um pouco aqui outro ali e seu pedestal vai se desmoronando, até que sua aura é perfurada e vem a destruição total”.  Após relatar o trabalho onde esteve ativo, receitou o antídoto através de uma frase: “Se você conseguir cortar a sintonia já será meio caminho andado”. Até hoje não consegui identificar a que sintonia se referia, mas ficou claro que estavam querendo colocar-me em estado de paranoia total em que eu deveria me sentir culpado de alguma coisa e tomar alguma atitude trágica como algum tipo de violência contra minha pessoa (ou família) ou fugir para me esconder. (Inclusive quando ainda estava na ENERSUL, e foi noticiado pela TV a ação de um psicopata que matou de repente a família, a Sra. Zilva Gomes Andrekowisk sempre que passava em na minha frente dizia "Estou com medo de você seu aspecto é igual ao do psicopata". Não sei se ela tinha algo a ver mas sua atitude só serviria para empurrar, alguém susceptível, mais um pouco para dentro do buraco.)  Esse coronel demonstrou que o sadismo de alguns militares não se restringe a estados autoritários, mas ocorre corriqueiramente na vista de todos, que todo mundo simplesmente ignora. Dentro do estado que me encontrava, praticamente sem livre arbítrio, sem energias psíquicas, talvez prestes a  entrar na tal sintonia que tanto queriam, bem no fundo da minha alma alguma coisa exclamava: “Não é possível!!! São homens barbados, instruídos e respeitados pela sociedade!!!”
Totalmente sem forças psíquicas, abandonei a família e fui fazer um curso de Mestrado em Engenharia Elétrica na UNESP, em Ilha Solteira (SP), com as forças que demonstraram claramente a existência de Deus. Gostei da cidade e levei a família para morar lá. Após a conclusão do curso, e tendo em vista, que minhas crianças continuavam vítimas “do trabalho”, em plena Ilha, resolvi retornar a São José do Rio Preto, e passei uns treze anos comprando casas em ruínas e reconstruindo-as sozinho, sem qualquer tipo de ajuda, seja médica, psicológica, espiritual, familiar, ou até mesmo de empréstimos financeiros (apenas com minha mente ainda em recuperação, meus braços e Deus).

Tendo em vista terem praticado dois abortos e destruído as vidas de duas crianças inocentes, ao terem seus ataques rechaçados pela minha aura, ficou CLARO que quem gosta de comer criancinhas não são os comunistas e sim os anticomunistas (obs. eu nunca tive envolvimento com política ideológica ou partidária).

O melhor da minha estada no Estado do Mato Grosso foi ter tido a oportunidade de, durante meus últimos sete anos, preencher as minhas noites dedicando-me ao magistério superior. Considero essa atividade como a mais gratificante de toda minha vida, onde eu pude doar muito de mim. Nesse período todo, que passei no estado de MATO GROSSO, apenas duas pessoas poderiam ser tituladas de amigo, ambas Deus levou: José Carlos Pereira dos Santos (colega de turma em Barretos), que teve seu nobre coração dilacerado pelas tensões provocadas pelos mandantes da Empresa (na era De Marco) e, mesmo sendo muito jovem, não resistiu a um ataque cardíaco fulminante; Roberto Takahashi que, tendo em vista a tipicidade de seu calvário, até parece ter recebido A JUSTIÇA DIVINA para compensar A INJUSTIÇA DOS HOMENS, por ter forçado a barra, e considerando a nossa amizade senti sem forças de dizer não, para conseguir conduzir-me, aos 36 anos de idade, onde desde a minha adolescência alguns tinham tentado. Forçando e comprometendo inclusive o seu primo Luis Tadashi Tsutsui que, imediatamente após o longo martírio terrestre do Roberto, também foi chamado à eternidade de forma fulminante. Um lugar em que me maravilhava a cada detalhe que desvendava, em que me orgulhei de ter tentado me dedicar de corpo e alma durante os 6 anos em que estive em trabalho ativo. Tendo em vista ter sido obrigado a mudar para uma cidade muito distante (mais de 400 km), tive que interromper o trabalho, e será a ÚNICA obra ou projeto de vida que levarei para a eternidade sem ter sido concluída, o que considero uma pena.

Muito tempo depois, a minha esposa começou a ler sobre uma cidade totalmente desconhecida por nós até então, e começou a dizer: “Eu gostaria de morar em Itatiba”. Entre as coisas que a atraíram destacou o fato de estar localizada na mega-região metropolitana de umas das cidades mais evoluídas (São Paulo) e, mesmo assim, no segundo melhor clima do mundo. Coincidentemente a mais concorrida estatal de SP, considerada a maior empresa das Américas no seu ramo de atividade, realizaria um concurso público, com oferta de vaga para a cidade de Itatiba. Mesmo tendo decidido nunca mais vestir a camisa de engenheiro (que o Estado de Mato Grosso me fez envergonhar de vesti-la), resolvi rever minha decisão e disse a minha esposa: “prepare as malas”. Após uns vinte anos do início da lavagem cerebral e dezesseis totalmente fora da atuação de minha área, com a mente ainda não totalmente recuperada, a família destruída, enfrentei o concurso e obtive O PRIMEIRO LUGAR.

Deus presenteou-me com a fé. Guardei-a durante toda minha vida, independente de onde me encontrasse. Venci o bom combate por duas vezes: na primeira idade e na segunda idade, sem deixar-me corromper pelos ambientes, e sem prejudicar, de forma intencional consciente, qualquer semelhante: amigo ou inimigo; mas, meus filhos, dois embriões e duas crianças inocentes, tiveram que pagar um alto preço por tudo isso. Chego à terceira idade, totalmente LIMPO E PURO, mas tendo meu instinto interior que lutar bravamente contra as influências dos ambientes em que habitei, e sair todo arranhado, sem NUNCA ter tido o nome como acusado em processos judiciais, em cartórios de protestos, ou em cobranças, judiciais ou de qualquer outra espécie (inclusive verbal e incluindo a fase com o livre arbítrio abalado), para iniciar o bom combate final, onde visualizo um terreno fértil porque fica num local evoluído mental e materialmente, e para a vitória parece que não terei que enfrentar muita ignorância, que foi o fator dominante dos ataques sorrateiros e covardes sofridos na segunda idade. E também por estar desenvolvendo minhas atividades profissionais através de um contrato conseguido de acordo com os meus padrões de moralidade: através de um concurso público... Mas, ao iniciar essa etapa, já tive que superar uma luta: O preconceito por ter ficado uns dezesseis anos fora do mercado de trabalho em engenharia e, quando naqueles tempos idos, ter desempenhado minha vida profissional unicamente no Estado de Mato Grosso (que, por incrível que pareça, ainda não é bem aceito por aqui, mesmo fazendo questão de ostentar o “DO SUL”, querendo se mostrar ser mais evoluído que o seu irmão primogênito, que cedeu um pequeno pedaço de seu corpo para o seu nascimento); tendo sido até questionada a credibilidade do Concurso Público em que fui aprovado na primeira colocação.

Uma questão me intriga: se após tudo que passei, fui aprovado em diversos concursos público, a maioria restrito ao estado mais concorrido da federação, dois deles em primeiro lugar (a CESP que, apesar de constar vagas no edital, nunca fui chamado; e minha empresa atual), POR QUÊ, logo após a colação de grau, abandono o estado mais evoluído da nação, para ir  trabalhar numa empresa SEM CONCURSO PÚBLICO e sem moral ao se direcionar aos seus empregados, em um estado que era mal visto pela polícia de meu estado original (São Paulo)?


PENA QUE AS MINHAS CARACTERÍSTICAS RELATADAS NÃO SÃO RECONHECIDAS, COMO VALORES, PARA OS IRMÃOS DO PLANETA EM QUE DEUS RESOLVEU INTRODUZIR-ME... ONDE OS MAIS ÁUREOS VALORES SÃO A GANÂNCIA PELO DINHEIRO E PELO PODER DE MANTER MUITOS ALIENADOS EM SUAS MÃOS...




Um comentário:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Gostei de conhecer o seu
blogue e já me registei.
Gostei de ler este seu texto.
Merece uma grande reflexão.
Espero voltar mais vezes.
Feliz 2013.
Um abraço
Irene Alves